Com a saudação do Prior Geral da Ordem, Fr. Robert Francis Prevost, iniciou-se o Congresso internacional para Promotores Vocacionais, que reuniu agostinianos de todo o mundo, que trabalham na animação vocacional, no Instituto Patrístico Augustinianum (Roma) e também reuniu alguns superiores maiores da Ordem.
O Prior Geral recordou as palavras do Santo Padre aos bispos americanos: “A necessidade urgente em nosso tempo de testemunhos credíveis e atraentes para o poder redentor e transformador do Evangelho torna-se essencial, para recapturar um sentido de beleza sublime e de dignidade na vida consagrada, rezar pelas vocações religiosas e promovê-los ativamente, enquanto reforçam-se os canais existentes de comunicação e cooperação, especialmente por meio do trabalho do vigário ou delegado para os religiosos em cada diocese.” (18 de maio de 2012). E assim iniciou os trabalhos que se estenderão até a sexta-feira, 06 de julho.
Neste Congresso, o objetivo é fazer com que os agostinianos dos cinco continentes comprometidos com a pastoral vocacional, possam compartilhar as experiências pastorais, comparar seus métodos, e formular algumas propostas para a Comissão Internacional para a promoção vocacional, e a partir dela para o Conselho Geral, para chegar depois ao Capítulo Geral de 2013.
Padre Michael Di Gregorio, Vicário geral da Ordem, e presidente desta Comissão sinalizou alguns pontos para a discussão: promover uma cultura vocacional significa trabalhar com a consciência de que a chamada de Deus a cada pessoa pode chegar a qualquer momento, e através de qualquer circunstância. A chamada vocacional se torna mais evidente por meio do discernimento e do acompanhamento feito por nossos irmãos, que devem favorecer a criação de uma atmosfera na qual os jovens são ajudados a escutar a chamada do Senhor, que se percebe no silêncio do coração, na Palavra proclamada, nos acontecimentos da vida e na relação com os demais.
Neste contexto, todos os agostinianos deveriam falar com entusiasmo da chamada de Deus, não só aos jovens, mas também aos casados, às famílias, sobre as alegrias da vida religiosa, e da grande satisfação que surge por haver assumido o compromisso de uma vida enriquecedora e significativa, uma vida de partilha e serviço.
Sublinhou-se como a atividade de promoção vocacional poderia não ser eficaz em longo prazo, se não segue acompanhada de uma contínua renovação da vida agostiniana nas comunidades. Neste sentido a promoção vocacional não deve estar separada da formação permanente dos irmãos. Fonte: www.augustinians.net/
Cúria Geral da Ordem de Santo Agostinho, Roma, 03 de julho de 2012.
Tradução: Fr. Luis Hernandes, OSA
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