sábado, 22 de dezembro de 2012

17º ENCONTRO DE POLÍTICOS CRISTÃOS

Na cidade de Dom Cavati, sede do Movimento da Boa Nova, aconteceu o 17° Encontro de Políticos Cristãos. Participou do encontro alguns membros do movimento Fé e Política da Paróquia Cristo Redentor: Dílson, Fernando e eu.

O encontro organizado pelo mandato coletivo do Deputado Durval Ângelo tem como objetivo avaliar, celebrar e planejar o projeto de ser cristão no mundo da política. Uma combinação de formação, espiritualidade e articulação. O bom êxito da realização desse encontro está no espírito de fé e compromisso que existe nos participantes que a cada dia, ativamente, incorporam novos companheiros e companheiras além de uma constante presença cada vez maior da juventude.

As reflexões e explanações feitas por palestrantes deram um combustível essencial para guiar o encontro. O Professor Paulo Fernando – PUC-Rio refletiu conosco sobre a Conjuntura Sócipolítica, Econômica e Eclesial. O Deputado Durval Ângelo explanou o tema “Minas no Centro da Disputa Nacional”, e Pe Manoel Godoy aprofundou conosco sobre “Mística, espiritualidade e Militância: Pilares da nossa luta.

Esse 17° Encontro de Políticos Cristãos serviu como adubo, que alimenta a terra, e, que, num futuro próximo cultivará frutos por uma sociedade melhor e mais igualitária. Como dizia o Deputado Durval Ângelo: “É preciso fazer da política um serviço do bem comum para todos, de forma participativa e coletiva, com ética e transparência, com prioridade dos mais excluídos.” Quando essa política se alia a fé no Deus Vivo, é que ocorre a total diferença, nos deixando em uma sociedade mais fraterna, justa e inclusiva e de um mundo mais feliz e sem preconceitos de raça, religião, classe ou sexo.

Isac Santos Mota
Belo Horizonte/MG





sábado, 24 de novembro de 2012

SEMINÁRIO SOBRE A FORMAÇÃO INICIAL - CRB

Na sexta-feira, 23 de novembro, ocorreu na sede da Conferência dos Religiosos do Brasil - Regional São Paulo - uma reunião preparatória ao Seminário sobre a Formação Inicial, que será realizado em maio de 2013. Nessa reunião tratou-se de avaliar a caminhada dos encontros formativos do Aspirinter, Postulinter, Novinter e Juninter que são realizados em diversos sub-regiões no estado de São Paulo. A partir da análise feita delinearam-se linhas de reflexão em preparação ao seminário de maio: as novas gerações na vida religiosa consagrada, os novos desafios no processo de integração de culturas (internacionalidade da formação) e meios para tornar concreta e eficiente a intercongregacionalidade. Frei Luis Hernandes e a Irmã Aline Tessaro representaram o Novinter de Vinhedo do sub-regional Campinas.







quinta-feira, 22 de novembro de 2012

COISAS CORRIQUEIRAS: O COTIDIANO NÃO PENSADO


Há no nosso cotidiano uma sequência de coisas corriqueiras, atividades que desenvolvemos de forma mecânica que, para a maioria das pessoas, o fato de não pensarmos sobre sua funcionalidade não influi em nada no cumprimento das mesmas.

Questionamentos como – Por que tomar banho todos os dias se iremos nos sujar novamente? Por que arrumar a cama pela manhã se pela noite ela será desarrumada para novamente deitarmos? Por que lavamos as mãos se a sujaremos? – tornam-se insignificantes perante a corrida rotina de atividades demasiadas valorizadas que devem ser desenvolvidas durante o dia. A máxima do pensamento benjaminiano, “time is money”, impera em nossa mentalidade levando-nos a supervalorizar apenas as atividades que correlacionam com aquilo que nos gera o sentimento de utilidade, assim, tais perguntas passam a ser apontadas apenas como hábito impertinente de filósofos, psicólogos e sociólogos que insistem em questionar sobre tudo e nada. Como tais, ousemos analisar tais costumes.

Primeiramente, partamos do pressuposto sociológico de que a sociedade em si não se constitui apenas de pessoas, entendidas meramente como organismos biológicos, mas, segundo Durkheim, de elementos culturais simbolicamente transmitidos através de gênese, valores, conhecimentos, ações, crenças, entre outros.

Se não me submeto às convenções da sociedade, se, ao vestir-me, não tenho em conta os usos seguidos no meu país e na minha classe, o riso que provoco e a aversão que suscito produzem, ainda que de uma maneira mais atenuada, os mesmos efeitos que uma pena propriamente dita. (Durkheim, 1989, p. 30).

Assim, adequar-se aos padrões, e no caso de nossos questionamentos padrões tidos básicos do asseio pessoal e de higienização, é submeter-se ao processo de convenções da sociedade – de maneira mais velada, aderimos aos padrões do ethos pré-estabelecido. Tal como inferido por Marcuse, “os valores podem ter uma dignidade mais elevada (moral e espiritualmente), mas não são reais e, assim, têm menos importância no assunto real da vida – quanto menos assim for, tanto mais serão elevados acima da realidade” (MARCUSE, 1978, p. 145). Intui-se que ninguém será punido por alínea de Direito Penal se deixar de tomar banho ou simplesmente não lavar as mãos antes das refeições. Porém existe a censura social que está para além dos códigos de direito e tem influência direta em nossas condutas.



Relata-se que no Brasil a tradição do banho deriva do hábito dos nativos de se banharem por diversas vezes ao dia. Método aos poucos aderido pelos portugueses devido à climática, o que era tido como um ato público, imbui-se como premissa fundamental para que os outros tenham uma boa impressão de nós mesmos.

Para Jean Piaget, referência na teoria de desenvolvimento humano, nascemos com certa tendência ao desenvolvimento de “conceitos espontâneos”, no entanto, a partir da realidade e contexto em que somos formados criamos dependência a “conceitos não espontâneos”, estes são adquiridos pela total influencia dos adultos. Conceitos aqui entendidos como formação de opiniões e julgamentos conscientes a respeito de atitudes e atividades a serem desenvolvidas.

Há na realidade um cerceamento do que seja certo ou errado em nossas atividades do dia a dia (associado à herança familiar cultural) a tal ponto que, ao não correspondermos a elas desenvolvemos um desencadeamento de ‘angustias cotidianas’; do contrário, o cumprimento das mesmas leva-nos “a maturação que consiste, essencialmente, em abrir possibilidades novas e constitui, portanto, condição necessária do aparecimento de certas condutas”. (PIAGET; INHELDER, 1986, p. 130). Assim, além da herança nativa, a fatalidade de desde pequenos sermos conduzidos aos obrigatórios banhos diários é a principal responsável pelo sentimento de obrigatoriedade, consciente e inconsciente; o que ocorre também com as demais atividades de higienização.


Realizar tais atividades diariamente sem pensar não significa que, por trás do ato, não haja um sentido a priore; mesmo que este seja meramente moral. No entanto, há sempre um escape de todos esses hábitos. Há sempre alguém que não tomou banho, alguém que não lavou as mãos antes de almoçar ou após ir ao banheiro, alguém que não arrumou a cama, alguém que não forjou a “significação dos gestos, palavras, atos insignificantes, assim como dos espetáculos, formas e símbolos, que ele aprende na vida cotidiana” (LACAN, 1987, p. 16). Portanto, encaremo as atividades do cotidiano não pensado como hábitos condicionados, claro, suscetíveis ao não cumprimento.

Frei Francis Armando
Bragança Paulista/SP
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Referências:
DURKHEIM, Emile. As Regras do Método Sociológico. Lisboa: Editorial Presença, 1989.

LACAN, Jacques. Da Psicose Paranoica em suas relações com a personalidade, seguido de primeiros escritos sobre a paranoia. Rio de Janeiro: Forense-Universitária, 1987, 405p.

MARCUSE, Herbert. A ideologia da sociedade industrial: o homem unidimensional. Rio de Janeiro: Zahar, 1978. p. 142 – 162.

PIAGET, J.; INHELDER, B. A psicologia da criança. São Paulo: Difusão, 1986.

terça-feira, 30 de outubro de 2012

II JORNADA DE ESPIRITUALIDADE DA FABRA


No último sábado, 27 de outubro, a Federação Agostiniana Brasileira (FABRA), associação de várias congregações e ordens que guardam o espírito agostiniano e vivem sob a Regra de Santo Agostinho, reuniu-se no Colégio Agostiniano São José, em São Paulo – SP, para vivenciar uma manhã de partilha e oração.

O tema abordado pelo palestrante, o Pe. Dorival Pereira dos Cônegos Lateranenses, foi a Oração em Santo Agostinho, vista a partir do que o santo expôs em sua carta 130, destinada à Proba. O que é preciso fazer para rezar como convém? Esta é a pergunta orientadora da carta, que incita a todos a orarmos com fé, esperança e caridade, numa postura sempre de “desolação”, ou seja, confiança em Deus e não nos bens materiais. O que devemos pedir a Deus? A vida Feliz – é a resposta do bispo de Hipona.

Em uma profunda comunhão de almas e corações encerramos o encontro com a adoração eucarística, pedindo a Deus o dom da Vida Feliz para nós e para todos os vocacionados à viver segundo a Regra de Santo Agostinho. Os noviços da OSA estivemos lá!


Freis Agostinianos – Noviciado de Bragança Paulista/SP

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

PARTILHA DE EXPERIÊNCIA – DIA NACIONAL DO SURDO EM BELO HORIZONTE


No dia 26 de setembro, a Comunidade Surda Brasileira comemora o Dia Nacional do Surdo, data em que são relembradas as lutas históricas por melhores condições de vida, trabalho, educação, saúde, dignidade e cidadania desta comunidade. Neste dia é celebrado o dia do surdo devido ao fato desta data lembrar a inauguração da primeira escola para Surdos no país, em 1857, com o nome de Instituto Nacional de Surdos Mudos do Rio de Janeiro, atual Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES).


Muitos que não conhecem a história dos Surdos no Brasil talvez se perguntem: porque comemorar o Dia do Surdo? Na verdade, há muito que comemorar, afinal hoje as condições de vida das pessoas surdas são muito melhores do que antes. Podemos citar algumas coisas que melhoraram na vida dos surdos: o reconhecimento da Língua Brasileira de Sinais (Libras) como meio oficial de comunicação da comunidade surda brasileira (Lei 10.436/2002)*, e segunda língua oficial do nosso país, a qual trouxe consigo não apenas a instituição do status linguístico da Libras, mas, sobretudo, a visibilidade do indivíduo surdo como sujeito social; as grandes mudanças na educação como, por exemplo, a atuação de alguns profissionais habilitados (os intérpretes) a se comunicarem ou a ensinarem aos surdos em sua própria língua; Libras em hospitais, hotéis, em alguns restaurantes, entre outros locais; conseguimos usar torpedos para nos comunicar com outros surdos; a acessibilidade maior à Internet que hoje facilita nosso contato com eles, permitindo a comunicação estando distante.


Todas essas e outras conquistas e avanços obtidos só reforçam a importância da existência do Dia do Surdo para comemorarmos o que já se conseguiu e, principalmente, para lembrarmos que ainda temos muito que lutar frente às nossas necessidades. Aliás, isso mostra a importância do reconhecimento dos Direitos Humanos da pessoa surda, conscientizando a sociedade e consolidando a opinião que os surdos têm e querem exercer. Portanto, o Dia Nacional dos Surdos é uma forma de manter viva a história da comunidade e suas lutas.

Em Belo Horizonte, essa comemoração foi realizada juntamente com uma passeata que saiu da Praça da Estação – Centro – até a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Região Centro Sul da cidade, manifestando a valorização da Língua Brasileira de Sinais (Libras) e a criação de Escolas Bilíngues para surdos. Os que estavam na passeata também solicitaram uma audiência pública na ALMG para debater a educação dos surdos no estado de forma mais questionadora.


Eu, Leandro Carvalho, reconheço não ser surdo, mas percebo que, a cada dia, também me sinto ligado a essa comunidade que luta por seus direitos e clama por respeito à diferença. Na ocasião, partilho aqui a minha experiência ímpar de estar aprendendo Libras, além de estar atuando na Pastoral do Surdo de Belo Horizonte, ajudando no que eu posso por lá. Que Deus me dê coragem, paciência e muita determinação para continuar trilhando este caminho!


Leandro Carvalho
Belo Horizonte/MG
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* BRASIL. Presidência da República. Decreto nº 5.626, de 24 de dezembro de 2005. Regulamenta a Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua de Sinais Brasileira, e o art. 18 da Lei n° 10.098, de 09 de dezembro de 2000. Disponível em: . Acesso em: 27 set. 2012. 

Referências:
<http://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2012/09/26/interna_gerais,319776/no-dia-nacional-dos-surdos-populacao-pede-criacao-de-escolas-bilingues-em-minas.shtml>. 
Acesso em: 28 set. 2012.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

PARÓQUIA AGOSTINIANA RECEBE IMAGEM FAC-SÍMILE DO SANTUÁRIO NACIONAL


Ontem, 26 de setembro, os Freis Agostinianos receberam no Santuário Nacional de Aparecida uma imagem Fac-símile (réplica da original). Este é um presente do Santuário Nacional e dos Missionários Redentoristas à Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Bragança Paulista/SP. 
A imagem será solenemente entronizada em nossa Paróquia no próximo sábado, dia 29 de setembro, às 19h como início das festividades de Nossa Senhora Aparecida na Comunidade Paroquial. Esta imagem visitará os bairros e condomínios de nossa Paróquia, os enfermos e as famílias. A Novena terá início no dia 03 de outubro, às 19h30 com Solene Missa presidida por Dom Sérgio Aparecido Colombro - Bispo da Diocese de Bragança Paulista.
Reze conosco para que por intercessão da Virgem Mãe Aparecida, nós e nossas famílias sejamos cada vez mais abençoados com o amor e a paz - dons de Deus.





quarta-feira, 19 de setembro de 2012

PARTILHA DE EXPERIÊNCIA


  Eliana Silva

Eliana Silva é o nome de uma ocupação situada na Avenida Perimetral, na região do Barreiro, em Belo Horizonte. Este nome se dá em homenagem a uma mulher de fibra que lutou pela instauração da Vila Corumbiara, que fora também um dia uma ocupação.

Despejadas no dia 25 de agosto passado, por meio de uma liminar de reintegração de posse, as famílias que ali residiam vivenciaram um momento de pleno terror. Como se não bastasse a presença de centenas de policiais fortemente armados, foi inaugurado, nesta ação, o novo veículo da Polícia Militar de Belo Horizonte, apelidado por “Caverão”. A presença de alguns religiosos(as), dentre eles os freis agostinianos, assim como de deputados, representantes do conselho de Direitos Humanos e advogados, foi de suma importância para que não houvesse maiores abusos da integridade moral e física das famílias resistentes.

Hoje a ocupação resiste numa área próxima ao local do último despejo, com mais de 350 famílias cadastradas pelo Movimento de Lutas nos Bairros Vilas e Favelas (MLB). Sabemos que a mesma carece de recursos materiais, no que toca a sua logística. Todavia a organização e a predisposição são exemplares, pelo espírito de partilha testemunhada por tantos cidadãos que lutam pelo seu direito à moradia.

No seguimento a Jesus, na opção preferencial pelos pobres, se faz presença profética os freis agostinianos, onde, de forma solidária e gratuita, a vida é partilhada tanto em momentos de culto quanto na vivência do dia a dia. A solidariedade dos freis e seminaristas, nesta realidade, testemunha, a espiritualidade encarnada proposta por Jesus em seu seguimento, e se faz fiel ao espírito primeiro da proposta da Vida Religiosa, sendo sinal de contradição e voz profética diante da injustiça social, a fim de promover a vida, e vida em abundância.

Paulo Henrique Cintra
Belo Horizonte/MG










terça-feira, 11 de setembro de 2012

ENCONTRO VOCACIONAL AGOSTINIANO - etapa Nordeste



Realizou-se, na casa de retiros São José, na cidade de Olinda/PE, mais um Encontro Vocacional da Ordem de Santo Agostinho – OSA / Vicariato da Consolação / região Norte e Nordeste, com a presença de 22 jovens provindos de diferentes cidades. O tema central foi: SANTO AGOSTINHO E A MINHA BUSCA VOCACIONAL. O encontro foi marcado por momentos celebrativos, formativos, vivenciais e lúdicos. Os jovens puderam ter uma abertura maior para o discernimento vocacional, na escuta da voz do Senhor. Este ano são acompanhados mais de 50 rapazes no processo vocacional.



 









O Encontro foi matéria de capa no site do Serviço de Animação Vocacional do
 Portal Pastoral Vocacional do Brasil da CNBB.
ACESSE:  http://pastoralvocacional.cnbb.org.br/encontro-vocacional-agostiniano/ 

PROJETO SOCIAL E ESCOLA CELEBRAM FESTA DE SANTO AGOSTINHO

"Não se aprende pelas palavras, que repercutem exteriormente, 
mas pela verdade, que ensina interiormente" (Santo Agostinho)

No dia 25 de agosto de 2012, a Escola e Projeto Social Santo Agostinho de Bragança Paulista/SP realizou uma caminhada da escola até a Matriz Nossa Senhora Aparecida em comemoração à Festa de Santo Agostinho.
O diferencial da caminhada foi a participação e aceitação dos pais dos alunos, que se fizeram presentes com entusiasmo. A procissão foi abrilhantada pelos banner’s, pela imagem de Santo Agostinho e faixas confeccionadas pelos alunos, professores e funcionários. A utilização de materiais reaproveitáveis nas produções deram um diferencial agostiniano na caminhada. E não podemos esquecer que as crianças do Projeto Social preparam artesanalmente os convites e distribuíram pelas casas por onde a caminhada iria passar.
Ao chegar à igreja, celebrou-se a missa solene de Santo Agostinho, presidida por Frei Márcio Vidal de Negreiros, OSA. Crianças, funcionários, professores, pais e noviços participaram da liturgia através das leituras, músicas, preces e na procissão das ofertas.
Foi um momento de profunda comunhão entre todos que, cotidianamente, estão na escola. Direta ou indiretamente experimentaram em um momento celebrativo e educacional uma viva relação pessoal e religiosa, priorizando a preservação dos valores humanos desejados na educação das crianças assistidas.
Agradecemos a todas as pessoas que contribuíram para que o evento acontecesse, pois somente com o coração inquieto e disponível pode-se concretizar esta linda semana agostiniana em que todos experimentaram um pouco da espiritualidade agostiniana.

Frei Daniel Maia da Silva
Bragança Paulista/SP




quinta-feira, 30 de agosto de 2012

SANTO AGOSTINHO E A IGREJA: sob as luzes do Vaticano II

Junto à Comunidade Santo Agostinho, na Paróquia Cristo Redentor em Belo Horizonte, celebramos, do dia 25 a 28 de agosto, a Festa de Santo Agostinho 2012. No ensejo das comemorações dos 50 anos do Concílio Vaticano II, as lideranças pastorais da comunidade dedicaram-se ao longo do tríduo, que preparou a festa, refletir e rezar a eclesiologia do Vaticano II. E que experiência bonita e profunda! A cada dia do tríduo nos iluminava trechos da Constituição Dogmática Lumen Gentium sobre a Igreja: A Igreja, sacramento no Cristo... A Igreja, povo de Deus em missão... A Igreja, vocacionada à santidade...

As celebrações, preparadas com carinho e esmero pelos movimentos e pastorais da comunidade, sem dúvida marcaram a festa, possibilitando-nos um itinerário orante e, concomitantemente, comprometido com a vivência eclesial em tempos de pós-modernidade. Ao redor da Mesa da Palavra e da Eucaristia pudemos reassumir nosso compromisso de batizados e renovar nossa vocação à vida eclesial e ao serviço no Reino de Deus.

A Solenidade de Santo Agostinho, no 28 de agosto, foi marcada pela alegria da comunidade, que unida na diversidade, olha para o Bispo de Hipona e reconhece nele um amante da Igreja. De fato, Agostinho soube amar a Igreja de seu tempo e contribuir para que ela se tornasse sempre mais seguidora do Cristo e servidora da humanidade.

Assim, longe de uma memória descomprometida, a celebração da Festa de Santo Agostinho 2012 bradou em nossos corações e em nossas consciências a grande questão: “Como ser Igreja hoje?”. Desde a espiritualidade agostiniana e sob às luzes do Vaticano II, tentamos responder. Ainda não atingimos tal meta. Destarte, na esperança de chegar, caminhamos “entre as perseguições do mundo e os consolos de Deus”, como diz Agostinho.


Oração da Festa de Santo Agostinho 2012
Pai Amoroso, por Jesus Cristo e no Espírito Santo, nos reunis como Igreja, povo de Deus, para que se dilate no mundo Vosso reino de amor. Ao fazermos memória de Santo Agostinho, filho, servo, teólogo e pastor da Igreja, queremos renovar nossa vocação à vida eclesial. Sustentai a fidelidade dos ministros ordenados, da vida religiosa e dos leigos. Aumentai em nós a disponibilidade e o compromisso para com o ministério pastoral em nossas comunidades. Que a celebração dos 50 anos do Concílio Vaticano II também nos ilumine nesse peregrinar, fazendo-nos assumir, a cada dia, como nossas, as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias do mundo. Santo Agostinho, inspire-nos neste caminho, a fim de que sejamos uma Igreja seguidora do Evangelho e servidora da humanidade. Amém!

1º Dia do tríduo

2º Dia do tríduo

2º Dia do tríduo

3º Dia do tríduo

3º Dia do tríduo

Entronização da Imagem no 1º Dia do tríduo

Fantoches no  2º Dia do tríduo

Missa da Solenidade

Missa da Solenidade

Procissão pelas ruas do bairro

Procissão pelas ruas do bairro