>>>>>Acordei assustado, um pouco trêmulo. A noite que havia passado trouxe consigo uma vaga lembrança, que me questionava cada vez mais.
Havia me recordado de um fato que se sucedeu anos atrás, quando ainda não conseguia entender o porquê de Deus chamar pessoas para si. Esses escolhidos eram pessoas comuns, muitas vezes simples, mas que de alguma forma modificavam a vida daqueles que os cercavam, e mesmo de muitos outros que nem chegaram a conhecer.
No sonho da noite passada, estavam presentes as minhas lembranças mais antigas, havia um barco com alguns pescadores. Estes jogavam mansamente suas redes sobre as águas do mar, que naquele dia estavam turvas.
Pouco a pouco aquele barco distanciava-se da praia, e afastando-se lentamente tornou-se invisível para mim. Eu já não conseguia enxergá-lo, tampouco aqueles que nele estavam. O sol como se a acompanhar o barquinho, começou a se pôr. Os seus últimos raios, que ao tocarem o meu rosto davam-lhe uma tonalidade dourada, despediram-se, e o sol cedeu seu lugar à lua. Nunca mais vi aquele barquinho. Este foi o sonho.
Pus-me a refletir sobre o que representava realmente aquele barco. Senti-me, então, em seu lugar. O barco guiado por aqueles que nele estavam, e levado pelo vento, arriscava-se no mar.
O frágil barquinho, tão comum àquela região em que habitava, garantia aos pescadores irem às águas mais distantes para pescar. Era sumamente importante, era a garantia do sustento de inúmeras famílias, mas ao mesmo tempo não passava de um pobre e pequeno barquinho.
Havia me recordado de um fato que se sucedeu anos atrás, quando ainda não conseguia entender o porquê de Deus chamar pessoas para si. Esses escolhidos eram pessoas comuns, muitas vezes simples, mas que de alguma forma modificavam a vida daqueles que os cercavam, e mesmo de muitos outros que nem chegaram a conhecer.
No sonho da noite passada, estavam presentes as minhas lembranças mais antigas, havia um barco com alguns pescadores. Estes jogavam mansamente suas redes sobre as águas do mar, que naquele dia estavam turvas.
Pouco a pouco aquele barco distanciava-se da praia, e afastando-se lentamente tornou-se invisível para mim. Eu já não conseguia enxergá-lo, tampouco aqueles que nele estavam. O sol como se a acompanhar o barquinho, começou a se pôr. Os seus últimos raios, que ao tocarem o meu rosto davam-lhe uma tonalidade dourada, despediram-se, e o sol cedeu seu lugar à lua. Nunca mais vi aquele barquinho. Este foi o sonho.
Pus-me a refletir sobre o que representava realmente aquele barco. Senti-me, então, em seu lugar. O barco guiado por aqueles que nele estavam, e levado pelo vento, arriscava-se no mar.
O frágil barquinho, tão comum àquela região em que habitava, garantia aos pescadores irem às águas mais distantes para pescar. Era sumamente importante, era a garantia do sustento de inúmeras famílias, mas ao mesmo tempo não passava de um pobre e pequeno barquinho.
Muitas vezes os ventos fortes o deixavam desnorteado, e com o agitar das ondas via-se cada vez mais fragilizado, até que um dia já não lhe seria possível transportar ninguém, e consumido lentamente, seria talvez lembrado apenas por seu dono.
As águas turvas não permitiam aos pescadores observarem o fundo do mar, porém o pobre barquinho os mantinha firmes na sua busca por peixes. Ele transmitia-lhes uma segurança ímpar. Mesmo na escuridão das águas, estavam firmes.
Somos, pois, como barquinhos, muitas vezes chamados à uma missão difícil e cheia de intempéries. Os ventos nos sacodem, e o mar parece-nos muitas vezes misterioso, mas aquilo que fazemos pode ser essencial para transformar a vida de muitas pessoas. Como o barquinho podemos um dia vir a definhar, e talvez não sermos mais recordados, mas aquilo que realizamos nunca poderá ser apagado.
O pobre barquinho desapareceu de minha vista naquele dia, mas havia alguém do qual ele não passava despercebido, e que em qualquer lugar em que estivesse, seria observado. O Senhor que criou aquele mar, as madeiras para formar o barco, podia vê-lo adentrando o oceano, e sem o perder um minuto que fosse, garantia-lhe chegar aonde iam os cardumes, para que os pescadores pudessem saciar suas famílias.
Este Senhor utilizou-se do barquinho para me ensinar quão bela é a vocação daqueles que se arriscam para levar as pessoas ao infinito. Depois de despertar daquele sonho, entendi que vocação é acreditar no projeto de Deus, sem se preocupar com reconhecimentos mundanos, sem temer as agitações da vida, e confiante de chegar um dia ao porto seguro.
Venha arriscar-se conosco, seja um religioso agostiniano!!!!
*
*
*
Luis Hernandes Matos Leite
Belo Horizonte/MG
PARABÉNS PELAS PALAVRAS E PELA TUA INSPIRAÇÃO! QUE DEUS TE ILUMINE SEMPRE!É MUITO BOM VISITAR O BLOG E ENCONTRAR TANTAS BOAS NOTÍCIAS, TANTA LUZ!QUANTA CRIATIVIDADE PARABÉNS SEMPRE!
ResponderExcluirLuiz Carlos - Mariana/MG
PARABÉNS PELAS PALAVRAS E PELA TUA INSPIRAÇÃO! QUE DEUS O CONERVE ASSIM LUIS!
ResponderExcluirÉ MUITO BOM VISITAR O BLOG E ENCONTRAR TANTAS BOAS NOTÍCIAS, TANTA LUZ E CRIATIVIDADE! PARABÉNS SEMPRE!
Antônio Carlos - Mariana/MG